Os processos de coaching baseiam-se no pressuposto de que, por um lado, grande parte das nossas limitações estão dentro de nós mesmos e, por outro, que existe um tremendo potencial, em todos nós, por explorar.

Tudo aquilo que realizamos é uma consequência de como compreendemos o mundo que nos rodeia e do modo como avaliamos o nosso potencial de atuação sobre ele.

Se formos capazes de modificar, qualitativamente, a forma como interpretamos estas duas realidades, estaremos numa melhor posição para elevarmos o potencial da nossa criatividade face aos diferentes desafios com que a vida nos vai presenteando e, mais importante ainda, para tomarmos consciência acerca do nosso modo particular de fazer, aprender e, sobretudo, de viver.

O coaching, ao facilitar a interação entre estes dois domínios, visa a obtenção de resultados importantes, significativos e extraordinários e, sobretudo, a aprendizagem consciente, acerca do modo individual como cada sujeito os realiza.

O trabalho de um coach consiste em auxiliar o seu cliente (coachee) a:
• Caracterizar a situação em que se encontra
• Identificar “o que” pretende alcançar e “para que lhe serve” a sua concretização
• Criar o plano mais adequado à sua concretização
• Gerir as suas maiores forças e vulnerabilidades
• Identificar novas e criativas soluções
• Refletir, “espelhar” as suas percepções e rever os seus modelos de interpretação e de atuação
• Acompanhar o processo, promovendo a aprendizagem in loco

Apesar de ser possível usar inúmeras técnicas e ferramentas, durante uma sessão, o coach, actuando como um espelho:
• Escuta e observa.
• Faz perguntas e breves reformulações
• Ajuda o/a cliente a identificar os seus objetivos, a construir planos de ação e comprometer-se com a ação.
• Desafia-o/a a ser observador de si mesmo
• Provoca a sua reflexão acerca dos seus desejos, ações, pensamentos, crenças e estados emocionais
• Apela à criatividade, concentrando-se essencialmente na construção do futuro